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A minha trajetória na TI não iniciou tão cedo, apenas tive contato com linguagens de programação, redes e conhecimento sobre sistemas operacionais na faculdade. Tive bastante dificuldade no início para programar e entender os conceitos de orientação à objetos com Java, que era a linguagem ensinada na graduação.

Durante os primeiros semestres, tive interesse em fazer cursos extra curriculares para aumentar o meu conhecimento. Um dos primeiros cursos que fiz foi de Web Design Developer, onde, além de aprender a fazer algumas edições em imagens, comecei a criar meus primeiros sites utilizando HTML e CSS, e também programar em PHP, que me permitiu desenvolver páginas de cadastro, listagem, atualização e deleção de dados (CRUD). Após aprender PHP, passei a utilizá-lo em todos os meus projetos na faculdade, por ter tido uma certa dificuldade com Java.

Além da programação, aprendi sobre o sistema operacional Linux, sobre redes de computadores e banco de dados, que foram assuntos que tive mais facilidade em aprender. Por conta disso, meu estágio e início de carreira na TI foram no suporte e redes de computadores.

Início de Carreira

Após formado, meu primeiro emprego foi no Cesupa, na mesma faculdade que me formei. Passei vários anos atuando como Administrador de Sistemas (SysAdmin), configurando e gerenciando vários tipos de serviços e sistemas, em sistemas operacionais Linux e Windows, como:

  • Serviço Web (Apache e Nginx)
  • DNS (Bind)
  • Firewall (Netfilter, Mikrotik e PFSense)
  • Backup (Bacula)
  • Banco de dados (PostgreSQL e MySQL)
  • Proxy (Squid)
  • Active Directory
  • Monitoramento (Zabbix e Grafana)
  • Etc.

Também gerenciava servidores, na maior parte virtualizados, desta forma, tive contato com algumas plataformas de virtualização (hipervisor), como: VMWare, Hyper-V, XenServer e XCP-NG.

De volta à programação

Enquanto estava atuando como SysAdmin, senti a necessidade de aprender algo novo e retornei os meus estudos para a programação. Foi nesse momento que conheci a linguagem Python e me encantei. Com a sintaxe mais limpa, tive muita facilidade para aprender, diferente da linguagem Java na época da faculdade. Além disso, ainda tinha a possibilidade de utilizá-la em vários domínios de aplicação, por ser uma linguagem de propósitos gerais. Deste momento em diante, toda oportunidade que eu tinha, tentava utilizar o Python para solucionar problemas e aprender cada vez mais.

Comecei automatizando tarefas nos servidores, quando era necessário. Conheci o framework Django, e a partir daí, as páginas que antes eram criadas em PHP, passaram a ser feitas em Python. Havia um software simples, que estava bastante defasado, cuja pessoa que desenvolveu nem fazia mais parte da equipe, mas que era essencial para o negócio, também foi recriado em Python.

O software mencionado anteriormente consultava uma base de usuários em um banco de dados SQL Server e inseria no Active Directory (AD), para permitir que os usuários conseguissem logar nos computadores. Além disso, precisava ficar sendo executado periodicamente para verificar possíveis alterações nos usuários para atualizar no AD. Infelizmente, neste momento eu ainda não tinha aprendido sobre versionamento e acabei não armazenando em nenhum repositório remoto, somente no computador da empresa.

Novos desafios

Eu já não me sentia mais motivado como SysAdmin, eu estava sempre querendo aprender mais sobre programação. Comecei a acompanhar cada vez mais a comunidade Python. Aprendi Git. Comecei a oferecer trabalho como freelancer para desenvolver sistemas web utilizando Django. Até que pensei em mudar de emprego e comecei a me candidatar para algumas vagas, e uma delas foi para o cargo de desenvolvedor Python na Olist, que, após passar por algumas entrevistas e realizar um teste técnico, felizmente consegui a vaga.

Na Olist, tive a oportunidade de trabalhar em um ambiente que possuia uma arquitetura de microserviços. Tive contato com várias APIs, Webhooks e Serviços. Era utilizado o SNS e SQS, da AWS, para realizar a troca de mensagens entre os serviços. Além disso, era realizado o monitoramento dos sistemas através de ferramentas como Newrelic, verificação de logs com o Logentries e rastreamento de erros através do Sentry. Também tive o meu primeiro contato com metodologias ágeis e aprimorei a minha escrita de testes de unidade.

O desafio na Olist me motivava bastante, eu estava aprendendo bastante coisa e fazia parte de um time com pessoas excelentes. No entanto, após alguns meses, fui convocado para assumir um cargo público na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), pois havia passado em um concurso público há dois anos atrás, na época que ainda trabalhava no Cesupa.

Não foi uma decisão fácil, mas no final das contas optei por dar uma chance ao cargo público, que é onde estou trabalhando atualmente. Voltei a atuar como SysAdmin, pois era uma necessidade do local, mas venho estudando para adotar a infraestrutura como código no ambiente, utilizando Terraform e Ansible. Além disso, sempre busco desenvolver sistemas utilizando Python/Django.

Sempre procuro estudar sobre Python para aprender cada vez mais. Além disso, senti a necessidade de aprender mais sobre Engenharia de Software para melhorar os meus conhecimentos sobre programação. E apenas como curiosidade, nos últimos meses, andei aprendendo sobre Flutter, pois achei muito interessante.

Este texto estará em constante atualização, tanto para melhorar a escrita quanto para adicionar mais informações sobre minha trajetória na área de TI.